in TSF
Este intervalo de dias consta de um estudo do Ministério da Economia, que analisou as indemnizações pagas em países da União Europeia a trabalhadores com 20 ou 30 anos de casa.
Um estudo do Ministério da Economia indica que as indemnizações a pagar devem baixar para entre seis e dez dias por cada ano de trabalho, revelam o Jornal de Negócios e o Público.
Este intervalo resulta da análise das indemnizações pagas nos 27 países da União Europeia a trabalhadores ligados à mesma empresa há 20 ou 30 anos.
Este estudo refere a complexidade para o cálculo deste intervalo, uma vez que não reflete o que é pago pelo primeiro ano de trabalho, mas antes o acréscimo a que o trabalhador tem direito, em média, a mais por cada ano a mais numa longa carreira.
O Jornal de Negócios explica que os países da União Europeia pagam, em média, a um funcionário com um cargo de complexidade técnica 23,3 dias de salário de indemnização, mas a média por cada ano extra ao longo de 30 anos de trabalho é apenas de 8,2 dias.
É este último valor que o Governo opta por considerar, sendo que se a carreira fosse mais curta o valor da indemnização poderia ser maior.
Para o Executivo, este ajustamento com a média europeia, que deverá entrar em vigor em novembro, é uma medida fundamental para tornar o mercado de trabalho mais competitivo.
Este cálculo de seis a dez dias está ligeiramente abaixo do que foi definido no memorando da troika, onde está inscrito um intervalo entre os oito e os 12 dias de salário por ano.