in Jornal de Notícias
O ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares quis deixar, esta quinta-feira, um "sinal de esperança" aos portugueses, a meio de uma reunião de balanço da governação, mas acrescentou que "há muito trabalho a fazer".
Miguel Relvas falava numa declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, no Palácio da Ajuda, a meio de uma reunião com os 36 secretários de Estado, na qual esteve também presente o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, e à qual se juntou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares começou por referir que esta reunião "tem como objetivo, na véspera de fazer um ano que Portugal pediu ajuda externa, fazer a avaliação das políticas que foram seguidas e simultaneamente fazer também o acompanhamento da eficácia dessas mesmas medidas".
"O que aqui nós queremos deixar hoje ao país com esta reunião de avaliação de políticas e da sua eficácia é um sinal de esperança e de convicção de que Portugal vai conseguir atingir os seus objetivos, mas também ter a consciência de que há muito trabalho a fazer", acrescentou.
Antes, Miguel Relvas considerou que há "ainda um longo caminho a percorrer, um caminho difícil, de medidas que vão ser ainda ter de ser implementadas, que exigem esforço" para cumprir o "plano de estabilidade e de consolidação" e as "políticas estruturais que têm de ser seguidas".
O Governo está a seguir "um princípio de exigência, de rigor e de seriedade nas políticas que temos seguido para que possamos no fim da legislatura poder dizer que estamos a construir um país mais equilibrado, um país mais próspero, e também um país mais feliz", afirmou.
No final desta declaração, Miguel Relvas escusou-se a responder às perguntas da comunicação social, desejando "uma boa Páscoa aos senhores jornalistas e a todos os portugueses".
Esta reunião do Governo, que começou pelas 16.00 horas, terminou cerca das 18.30 horas.
A comunicação social procurou obter esclarecimentos sobre a decisão do Governo de suspender as reformas antecipadas, promulgada em Diário da República sem ter sido divulgada pelo Conselho de Ministros, mas todos os membros do executivo saíram do Palácio da Ajuda sem prestar declarações.