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Estudo aponta ainda para a redução dos “plafonds” de telemóvel, benefícios de automóvel e seguros de saúde. São também menos as empresas que dispõem de planos de pensões para os colaboradores.
No último ano praticamente não houve aumentos salariais no privado e, este ano, não devem chegar a 1%.
A conclusão é de um estudo para Portugal, apresentado esta terça-feira, que aponta ainda para a redução dos “plafonds” de telemóvel, benefícios de automóvel e seguros de saúde.
São também cada vez menos as empresas que dispõem de planos de pensões para os colaboradores.
A consultora de gestão Hay Group revela ainda que 32% das empresas portuguesas congelou os salários e 68% manteve todos os aumentos perto de 1% - subidas pontuais e destinadas a premiar desempenhos excepcionais.
O sector da Energia foi por sua vez aquele que "melhores pacotes retributivos" ofereceu, pagando cerca da 28% acima do mercado geral (na mediana), mas já para funções administrativas, o sector financeiro é um dos que melhor remunera, embora face a 2011 se note uma quebra nos valores pagos.
"O controlo de custos e as severas restrições orçamentais mantêm-se presentes no quotidiano das empresas. Isso vê-se não só na ausência de aumentos generalizados, mas também na menor actualização de salários em caso de promoção, na preocupação de substituir a baixo custo as pessoas que saíram e nos cortes noutras componentes da retribuição base, como o valor pago por isenção de horário de trabalho e ajudas de custos", frisa a responsável do Hay Group,Tânia Silva.
Este estudo tem em conta informação sobre a retribuição de mais de 71 mil funções, em 205 empresas, representativas de 11 sectores de actividade.


