in Dinheiro Vivo
Em fevereiro, havia 739.611 desempregados inscritos nos centros de emprego, 313.128 dos quais sem trabalho há mais de um ano. Ou seja, 42% dos desempregados são de longa duração, enquanto que em fevereiro de 2012 o peso dos inscritos há mais de um ano era de 37% no total do desemprego.
O número de desempregados aumentou 14,1% em fevereiro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas praticamente estabilizou em relação a janeiro, segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)..
O Estado gastou mais 21,1% em subsídios de desemprego até fevereiro de 2013 do que no mesmo período de 2012, num total de 497,2 milhões de euros, segundo números ontem divulgados pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Os dados do IEFP, por seu lado, indicam que, em relação ao mês anterior, o número de desempregados inscritos em fevereiro diminuiu 0,1%, correspondendo a menos 451 inscritos.
Assim, no final de fevereiro deste ano, estavam registados nos centros de emprego do continente e regiões autónomas 739.611 desempregados, o que corresponde a 82% de um total de mais de 900 mil pedidos de emprego.
"O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, mas em particular nos homens (mais 17%)", refere o IEFP.
A informação mensal indica ainda que os desempregados inscritos há menos de um ano aumentaram 4,5% em relação ao mês homólogo de 2012, com os desempregados inscritos há mais tempo a terem um acréscimo de 30,5%, para 313.128 mil
Na questão dos graus de escolaridade, verificou-se um agravamento do desemprego em todos eles, mas em particular no ensino superior, com um aumento de 37,7% face ao período homólogo.
O aumento do desemprego verificou-se na procura do primeiro emprego, com uma variação anual de mais 24,4%, bem como nos que pretendiam um novo emprego, com mais 13,3%.
Também ao nível dos grupos profissionais, praticamente todos sentiram um aumento do desemprego, excetuando os "operadores de máquinas e trabalhadores da montagem".