5.5.20

O desafio do Serviço Social na pandemia da COVID-19: Resposta aberta às necessidades da população

Artigo de Raquel Ferreira, in A Verdade

Aos técnicos, aos jovens, a todos aqueles que se encontram no grupo de menor risco, saudáveis e capazes, têm o dever de se voluntariarem e partirem (em segurança) ao encontro das minorias em risco. Podem salvar vidas! -

o âmbito das comemorações do Serviço Social, assinaladas no dia 17 de março, a Federação Internacional dos Assistentes Sociais (FIAS) realça a importância do papel dos mesmos no mundo e o seu contributo na luta contra a exclusão social, discriminação e pobreza.

Cabe-nos a nós, Assistentes Sociais, Psicólogos e outros que se encontrem a trabalhar no terreno efetuar o elo entre as pessoas mais vulneráveis ​​da sociedade e as que correm risco de exclusão e isolamento. O tema do Dia Mundial do Serviço Social 2020, alerta para a importância das relações humanas. O Assistente Social é um profissional vocacionado e comprometido com a contínua construção de uma sociedade diferente, onde a promoção da inserção social das pessoas pobres e/ou excluídas socialmente é uma prioridade.

No âmbito da responsabilidade social assumida pela Santa Casa da Misericórdia, o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social – SAAS, irá continuar com um papel ativo, respondendo às necessidades da população mais frágil e desprotegida. Trata-se de um desafio manter o serviço em funcionamento, partindo ao encontro da população procurando minimizar e colmatar os efeitos da atual pandemia COVID – 19 instalada.

O SAAS apela a toda a comunidade marcoense para não descurar os vossos familiares, amigos e vizinhos, cumprindo todos os cuidados necessários e respeitando a integridade e individualidade de cada um. Pedimos atenção redobrada para com todos os idosos e outras pessoas vulneráveis que se encontrem em zonas isoladas, sós e sem qualquer retaguarda familiar. É necessário identificá-los e referenciá-los para o necessário apoio, apesar de acautelar a proteção dos dados individuais. Consideramos de extrema necessidade focarmo-nos numa estratégia para combatermos a crise humanitária e económica que já se avizinha.

Aos técnicos, aos jovens, a todos aqueles que se encontram no grupo de menor risco, saudáveis e capazes, têm o dever de se voluntariarem e partirem (em segurança) ao encontro das minorias em risco. Podem salvar vidas!

Por fim, deixamos algumas questões para que possam refletir:

- Quando foi a última vez que viu o/a seu vizinho/a?

- Sabe como se encontra aquele(a) idoso(a) que mora mais afastado?

- E aquele tio(a) avô(ó) que não vemos desde o natal