in Jornal de Notícias
Durante todo o mês de Agosto haverá 120 jovens distribuídos pelos centros de saúde e hospitais do país para ensinar a preencher formulários e a explicar o que é e quem tem efectivamente direito ao Complemento Solidário para Idosos.
O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social lançou uma espécie de campanha de Verão para combater o défice de informação sobre o Complemento Solidário para Idosos (CSI).
Também durante o Verão, os gabinetes da Segurança Social dos distritos com maior densidade populacional - Porto, Braga e Lisboa - estarão abertos ao sábadopara que os técnicos possam esclarecer as dúvidas dos idosos. Nas Câmaras e Juntas de freguesia há também pessoas instruídas para dar informação sobre o CSI.
Foi ainda criada uma linha telefónica directa [808 274 200], e enviadas meio milhão de cartas a potenciais beneficiários. Há spots na televisão e na imprensa, postos de esclarecimento móveis espalhados por todo o país.
Basicamente, o CSI destina-se a todas as pessoas com mais de 65 anos que não auferem anualmente 4800 euros. Os bens imobiliários, ou outros, são considerados na equação. Por exemplo: uma pessoa que aufere 230 euros de pensão deveria receber 170 euros para atingir 400 euros (valor mensal considerado razoável para viver acima do limiar da pobreza). No entanto, como possui uma conta bancária com 10 mil euros, o CSI ficou fixado em 90 euros. Passa a viver com 320 euros mensais, o que significa um aumento de cerca de 40% no seu rendimento.
No caso de um casal, ambos podem requerer o CSI. Mas terão uma redução no valor total.