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O Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses(ANMP) assinaram hoje um protocolo de cooperação que visa combater o desemprego e que se prevê abranger numa primeira fase cerca de 2000 pessoas.
O documento, homologado esta tarde no Conselho de Ministros, pretende melhorar as “condições de empregabilidade”, nomeadamente de pessoas com “menores qualificações”, através de estágios e formação em áreas relacionadas com a recuperação do património e proteção das florestas.
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, explicou que estes programas se destinam a desempregados com baixas qualificações, vindos sobretudo da construção civil, e que numa primeira fase irão abrir cerca de 2000 candidaturas.
“Trata-se de uma oportunidade de ajudar por um lado os concelhos do interior e por outro os cidadãos que têm baixas qualificações profissionais e estão numa situação de desemprego”, apontou o ministro.
Miguel Relvas disse ainda que os programas, que têm vigência de um ano, poderão ser alargados “caso a reavaliação seja positiva”.
“Essa avaliação só poderá ser feita depois de sabermos qual é a atitude das 308 autarquias. Mais importante que a quantidade será a qualidade e se virmos depois que há uma procura significativa poderemos estar em condições de aumentar o número de acessos”, afirmou.
Por seu turno, o presidente da ANMP, Fernando Ruas, considerou no final da cerimónia que tanto o programa de reabilitação de património como de proteção de florestas poderão até ajudar as autarquias no imediato ao minimizar os efeitos da intempérie do fim de semana.
“Eu diria que até mesmo estes acontecimentos ligados à tempestade que nos assolou também tornam este protocolo ainda mais importante. Com toda a certeza que uma das áreas abrangidas flageladas pela tempestade foram também os nossos recursos florestais”, referiu Fernando Ruas.
O autarca disse ainda que espera que protocolos deste tipo possam ser replicados noutras áreas no futuro.
Os programas que vão ser desenvolvidos pela ANMP contarão com o apoio do Governo em termos de comparticipação de verbas para a sua divulgação.