Paula Brito, in Dinheiro Vivo
Angola, China e, mais recentemente, Moçambique são os destinos mais procurados pelas empresas portuguesas, não para fazer férias mas para fugir à crise.
"A economia está em recessão e o País está quase parado. Por isso, há cada vez mais empresas a planear ao detalhe viagens de negócios para o estrangeiro à procura de novas oportunidades", dizem os operadores.
O sector corporate das agências de viagens registou um crescimento de cerca de 30% em 2011 e, este ano, apesar de se prever um abrandamento na procura, espera-se que o mercado cresça também na ordem dos dois dígitos.
Curiosamente, "são os arquitetos, engenheiros e consultores que mais viajam em missões para mercados como o Brasil ou Moçambique", diz ao DN/Dinheiro Vivo o fundador de uma das maiores operadoras do sector - a Travelstore.
E vão desde o comercial, que visita feiras ou procura fechar contratos de exportação, até ao executivo de topo, em "viagens de prospeção de mercado e abertura de novas frentes de negócio" para dar a volta à crise, explica Frédéric Frère.
São os arquitetos, engenheiros e consultores que mais viajam em missões para mercados como o Brasil ou Moçambique.