30.11.12

94% dos jovens portugueses admitem trabalhar no estrangeiro

por Jornal de Negócios

A hipótese de trabalhar fora do País revela-se globalmente interessante para a maioria dos portugueses que participou no estudo do Universia Portugal.

Segundo a mesma fonte, 94% dos jovens portugueses considera a possibilidade de trabalhar no estrangeiro. "Inclusivamente, a atracão por este tipo de experiência é tal que 63% dos inquiridos respondeu que o faria em qualquer área ou profissão, mesmo que não estivesse relacionado com a sua área de formação académica", sublinha o inquérito.

Trata-se de um estudo que se realiza com o objectivo de conhecer as intenções das gerações mais jovens em relação à formação e ao trabalho. Desta vez, o tema foi “trabalhar no estrangeiro”.

Relativamente às razões que os levariam a trabalhar no estrangeiro, 45% dos participantes considera que essa experiência permitiria obter benefícios pessoais e profissionais. Para os restantes participantes no inquérito, a coragem para dar este passo pode também trazer por acréscimo a possibilidade de arranjar um emprego melhor (38%) ou de aumentar a rede de contactos (15%).

Se compararmos os dados portugueses com os dos jovens ibero-americanos, “apesar de muitos dados serem coincidentes, a grande discrepância relaciona-se com a duração da experiência, uma vez que para os jovens ibero-americanos a experiência limitar-se-ia a um período entre um a três anos (47%). O principal obstáculo também difere, no caso dos ibero-americanos a língua surge com 33%, seguido dos custos ( 16%)”, sublinha o estudo.
O 6º e último inquérito de emprego deste ano foi lançado pelo Universia Portugal , a rede de universidades presente em 23 países ibero-americanos, o Trabalhando.pt e uma comunidade internacional de emprego formada por uma ampla rede de sites associados (Universidades, Meios de Comunicação Social e Empresas, entre outros).

Participaram neste inquérito 11.937 pessoas de 10 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai. Entre os entrevistados, destaca-se uma maior presença masculina (53%) sobre a feminina (47%). Relativamente à idade, 66% tem mais de 27 anos, seguido de 29% entre 21 e 26 anos. Por outro lado, 5% tem entre 18 e 20 anos.