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O Governo quer alargar o "âmbito de intervenção" do programa de combate ao desemprego "Impulso Jovem", diz uma carta enviada aos parceiros sociais pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
De acordo com o texto, a que a agência Lusa teve acesso, que será hoje discutido entre o governante e os parceiros sociais na reunião mensal de acompanhamento do programa, Miguel Relvas enumera algumas alterações que o executivo pretende introduzir, "sem prejuízo das propostas que os parceiros sociais entendam apresentar".
O alargar do projeto à Região de Lisboa e Vale do Tejo, já revelado na segunda-feira, o prolongar da duração dos estágios apoiados, de seis para doze meses, e a extensão do "Impulso Jovem" às autarquias, "no âmbito da medida Passaporte Emprego Economia Social, nomeadamente, para o recrutamento de jovens e sua inclusão em programas de ação social", são algumas das novidades propostas pelo Governo.
"O caráter fulcral do emprego jovem no contexto da sociedade e da economia de Portugal requer uma capacidade de ação permanente por parte do poder executivo, no sentido de mobilizar as políticas públicas respetivas da forma mais adequada possível", escreve também Miguel Relvas na missiva endereçada na segunda-feira aos parceiros sociais.
O programa "Impulso Jovem", que envolve mais de 344 milhões de euros e tem como objetivo abranger 90 mil jovens, foi aprovado em julho pelo Conselho de Ministros e abrangeu, até agora, mais de quatro mil jovens desempregados.
Miguel Relvas atribui a reduzida adesão à falta de divulgação, área em que o Governo quis “ser austero”, mas que vai agora reformular para estimular a adesão de empresas e jovens ao programa.
“Vamos combater burocracia, avançar com o processo dos jovens estando menos tempo inscritos no centro de emprego e vamos aumentar a divulgação junto das empresas”, afirmou o ministro na segunda-feira em Santarém, durante a assinatura de um protocolo de implementação do programa com três associações.


