in Público on-line
Portugal regista queda de emprego na população activa no terceiro trimestre de 2012 enquanto a Zona Euro mantém níveis, revela a OCDE
A taxa de emprego em Portugal caiu para os 61,9% no terceiro trimestre de 2012, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira pela OCDE. O valor que regista o número de pessoas em idade activa com emprego caiu dos 62,3% no segundo trimestre e dos 63% registados no mesmo período de 2011. Face a 2008, Portugal caiu mais de sete pontos percentuais, dos 68,2% registados no total desse ano.
Este valor manteve-se inalterado nos 65% no conjunto dos países da OCDE, nos 65%. Em termos homólogos, encontra-se 0,2 pontos percentuais acima da taxa de emprego registada no terceiro trimestre de 2011.
Na Zona Euro, a taxa de emprego manteve-se nos 63,8%, o mesmo valor do segundo trimestre. Esta taxa de emprego é, em todo o caso, inferior aos 64,1% registados em termos homólogos. Já os 64,2% registados na União Europeia mantêm-se inalterados desde o terceiro trimestre de 2011.
Os países do norte da Europa continuam a apresentar as maiores taxas de emprego do conjunto da OCDE. A Islândia, com 80,3% de população activa empregada, e a Suíça, com 79,8%, são os países com o maior nível de emprego. Apesar de estar no primeiro lugar no grupo dos países com mais emprego, a Islândia sofreu uma queda de mais de três pontos percentuais em relação a 2008, quando apresentava uma taxa de emprego de 83,6%.
Na situação inversa encontram-se a Turquia, com 48,5%, a Grécia, com 50,4%, e a Espanha, com 55% de taxa de emprego. Se a Turquia tem vindo a aumentar os seus níveis de emprego, o mesmo já não acontece com a Grécia e Espanha, que enfrentam graves quedas face às taxas de emprego de 2008, ano em que a Grécia registou 61,9% de empregados activos e Espanha 64,4%.
Já os EUA interromperam o crescimento gradual da taxa de emprego que têm vindo a registar trimestralmente desde 2011 e mantiveram os 67,1% do segundo trimestre de 2012.