por Lusa, texto publicado por Paula Mourato, in Diário de Notícias
O Governo reúne-se hoje com os parceiros, no âmbito da comissão permanente do setor social, para avaliar o pedido de quase 25 milhões de euros feitos pelas 273 instituições que se candidataram à segunda linha de crédito.
Dados do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social dão conta que para esta segunda linha de crédito concorreram 273 instituições, mas três foram excluídas.
Ao todo foram pedidos pelas instituições 24,7 milhões de euros a uma linha de crédito com um valor total de 37,5 milhões de euros.
O montante máximo de financiamento a cada instituição é de 100 mil euros.
Os pedidos foram feitos por 211 associados da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), 14 cooperativas, 33 Misericórdias e 15 Mutualidades.
Esta segunda linha de crédito tem como objetivo colmatar necessidades de verba de tesouraria e surge depois de uma primeira de 150 milhões de euros.
A reunião de hoje, entre o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, a União das Misericórdias Portuguesas, a União das Mutualidades e a CNIS, visa, entre outras matérias, fazer uma avaliação da aplicação da linha de crédito.
Segundo informação disponível no site do Instituto da Segurança Social, a linha de crédito prevê uma taxa de juro bonificada (EUR3M + 3,75 pontos percentuais), e um prazo de vigência até 27 de dezembro de 2019, o qual enquadra um período inicial que pode ir até dois anos de carência de capital.