in Dinheiro Digital
Em Junho, os centros de emprego contabilizavam quase 646 mil desempregados, mas, além destes, ainda registavam milhares de pessoas sem emprego ou com contrato suspenso. Só no Continente, o número ronda os 90 mil.
De dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), citados hoje pelo Diário Económico, existiam 614.282 desempregados inscritos nos centros do Continente. Mas também há outros 72.664 que são considerados ocupados por estarem abrangidos por trabalho socialmente necessário, formação, estágio profissional ou outras medidas (excluindo as que visam integração directa no mercado de trabalho). Há ainda a somar 16.255 desempregados contabilizados como indisponíveis por motivos de doença.
Contas feitas, só no Continente, são 88.919 as pessoas que ficam fora do conceito de desempregado por serem consideradas ocupadas ou indisponíveis temporariamente.
Mas o número pode superar 94 mil se ainda tiver em conta os empregados (por manterem um vínculo com a empresa) que têm o contrato suspenso por salários em atraso.
Nos centros do Continente, há 4.822 empregados nesta situação. Acrescem 356 inscritos que passaram de «empregados» para «ocupados» ou «indisponíveis temporariamente».