3.1.13

Falta de acesso a cuidados de saúde e medicamentos "é de bradar aos céus"

por Ângela Roque, in RR

Falta de acesso a cuidados de saúde e medicamentos "é de bradar aos céus"Responsável pelos Missionários do Verbo Divino esteve no debate desta quarta-feira, na Renascença, para falar do trabalho da Congregação na ajuda aos mais carenciados.

O padre Valentim Gonçalves confirma que a crise agudizou as condições de vida de quem vive no Prior Velho. Na paróquia, apoiada há vários anos pelos Missionários do Verbo Divino, há uma franja da população que vive com cada vez mais dificuldades: "não é só o pão que falta, é a iminência de ficarem com a electricidade e a água cortadas".

Mas, a questão da comida até é a mais fácil de resolver porque "há sempre ajudas, um encaminhamento". O que considera mais grave é a dificuldade das pessoas acederem a uma consulta médica ou a medicamentos. "É uma situação de bradar aos céus, são situações verdadeiramente vergonhosas e demasiado penalizadoras para a população, sobretudo para os que não têm nem vez, nem voz".

"Um missionário não é um assistente social"
Apesar da ajuda aos que mais precisam ser uma das prioridades dos Missionários do Verbo Divino, o padre Valentim Gonçalves não gosta que o identifiquem como um "trabalhador social".

Também o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás, lembrou que "o missionário é alguém que tem por missão anunciar o Evangelho" e o juiz Pedro Vaz Patto sublinhou as diferenças entre ser missionário e ser um simples colaborador de uma organização não governamental (ONG).

A Congregação dos Missionários do Verbo Divino nasceu na Holanda, em 1875, e conta hoje com mais de seis mil elementos de 50 nacionalidades espalhados por todo o mundo.

Em Portugal, Tortosendo é a casa-mãe da Congregação que está ainda presente em Guimarães, Fátima, Almodôvar, Nisa e em Lisboa, na comunidade do Prior Velho.

O padre Valentim Gonçalves confirma que a crise agudizou as condições de vida de quem vive no Prior Velho. Na paróquia, apoiada há vários anos pelos Missionários do Verbo Divino, há uma franja da população que vive com cada vez mais dificuldades: "não é só o pão que falta, é a iminência de ficarem com a electricidade e a água cortadas".

Mas, a questão da comida até é a mais fácil de resolver porque "há sempre ajudas, um encaminhamento". O que considera mais grave é a dificuldade das pessoas acederem a uma consulta médica ou a medicamentos. "É uma situação de bradar aos céus, são situações verdadeiramente vergonhosas e demasiado penalizadoras para a população, sobretudo para os que não têm nem vez, nem voz".

"Um missionário não é um assistente social"
Apesar da ajuda aos que mais precisam ser uma das prioridades dos Missionários do Verbo Divino, o padre Valentim Gonçalves não gosta que o identifiquem como um "trabalhador social".

Também o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás, lembrou que "o missionário é alguém que tem por missão anunciar o Evangelho" e o juiz Pedro Vaz Patto sublinhou as diferenças entre ser missionário e ser um simples colaborador de uma organização não governamental (ONG).

A Congregação dos Missionários do Verbo Divino nasceu na Holanda, em 1875, e conta hoje com mais de seis mil elementos de 50 nacionalidades espalhados por todo o mundo.

Em Portugal, Tortosendo é a casa-mãe da Congregação que está ainda presente em Guimarães, Fátima, Almodôvar, Nisa e em Lisboa, na comunidade do Prior Velho.