in Notícias de Coimbra
Os rendimentos e o risco de pobreza ou exclusão social da população estrangeira variam em função da nacionalidade, afetando mais residentes em Portugal originários de fora da União Europeia (UE).
A conclusão é de um estudo hoje divulgado pela Pordata, quando se assinala o Dia Mundial dos Migrantes.
“O risco de pobreza ou exclusão social na população adulta em Portugal é menor entre cidadãos portugueses (22 %) do que entre estrangeiros (35 %), sendo mais alto entre cidadãos de países fora da UE27 (37 %) do que entre cidadãos de países que integram a UE27 (27 %)”, diz o documento, referindo-se a pessoas com 18 ou mais anos.
De acordo com a mesma análise, em Portugal os rendimentos dos portugueses são mais elevados do que os dos cidadãos estrangeiros de países fora da União Europeia, composta por 27 Estados-membros (UE27), mas mais baixos quando comparados com cidadãos estrangeiros de países da UE27.
Avaliando o rendimento médio equivalente por nacionalidade, que tem em consideração o rendimento monetário obtido pelos agregados e por cada um dos seus membros após dedução dos impostos e das contribuições para a segurança social, e que corresponde à quantia que cada pessoa teria se todas as famílias vivessem com o mesmo número de adultos e de crianças, um residente estrangeiro em Portugal da União Europeia dispõe de 12.585 euros.
No polo oposto estão os residentes estrangeiros de países fora da União Europeia, que auferem 10.080 euros, enquanto o rendimento médio equivalente de um português é de 11.138 euros.