in iOnline
O presidente da instutuição deixa uma “palavra de solidariedade” às famílias, sobretudo àquelas que “têm sentido algum perigo de desagregação” resultante da “tensão das carências que sentem”
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, apelou hoje ao Governo para que seja “mais explícito” nas políticas de apoio à família, e crie uma estrutura autónoma para fazer a coordenação dessas políticas.
Na véspera de se assinalar o Dia Internacional da Família, Eugénio Fonseca dirigiu uma “mensagem de solidariedade” às famílias e um apelo a quem “tem o dever” de as apoiar.
“Peço, neste dia, que o Governo português procure ser mais explícito nas políticas de família e, se possível, crie uma instância autónoma para fazer a coordenação de todas essas políticas”, disse o presidente da Cáritas à agência Lusa.
Paras Eugénio Fonseca, “não basta dizer que são políticas transversais a todas as áreas de intervenção na vida do país”.
“Devia haver um departamento, dependente diretamente do primeiro-ministro, que fizesse toda a coordenação das políticas de família, porque efetivamente sentimos a falta de uma política estruturante de apoio à família, até para vencermos um drama que o país está a atravessar, a baixa taxa de natalidade”, sustentou.
Eugénio Fonseca quis também deixar uma “palavra de solidariedade” às famílias, sobretudo àquelas que “têm sentido algum perigo de desagregação” resultante da “tensão das carências que sentem”.
“É dizer às famílias portuguesas que não há sociedades fortes, sustentadas, sem famílias unidas, radicadas numa união, numa comunhão de tudo aquilo que são os valores da família, consolidada pelo amor”, frisou.
O presidente da Cáritas acrescentou que é preciso dizer a todas as famílias que olhem “com esperança para o futuro”: “Depende também da capacidade das famílias e do seu testemunho superarmos as dificuldades que estamos a viver”.


