28.5.13

Ministro garante que os mais vulneráveis vão continuar a ter acesso facilitado à saúde

por Paula Costa Dias, in RR

Melhorar a qualidade e combater a fraude fiscal são outras apostas. Paulo Macedo considera indesculpável o desvio de recursos que escasseiam em benefício próprio.

O ministro da Saúde garantiu que os mais vulneráveis vão continuar a ter acesso facilitado aos cuidados de saúde. Declaração foi feita, esta terça-feira, na abertura do Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, em Fátima.

“A nossa opção é, designadamente em tempos de crise, ter medicamentos mais baratos que em média custam menos 20% do que há dois anos. Foi assim o ano passado, onde os portugueses gastaram menos 190 milhões de euros, comprando mais cinco milhões de embalagens. Continua a ser e assim no primeiro trimestre, que os portugueses gastaram cerca de menos 40 milhões de euros comprando mais 200 mil embalagens de medicamentos. Portanto, esta é uma preocupação de manteremos”, sublinhou Paulo Macedo.

Melhorar a qualidade e combater a fraude fiscal são outras apostas, segundo o ministro. “Temos também em termos de equidade de combater a fraude que é responsável pelo desvio de recursos que escasseiam. Diria que na saúde é indesculpável: aqui estamos a desviar recursos para tratar pessoas que são aproveitados em benefício próprio.”

Em menos de um ano, já foram sinalizados mais de cem milhões de euros de indícios de desvios e de fraude, contabilizou.

Elogiando o papel da Igreja em matéria de cuidados de saúde, Paulo Macedo mostrou-se disponível para receber as propostas que venham a sair deste Encontro Nacional da Pastoral da Saúde que hoje começou em Fatima, sobre “A arte de cuidar”.

“Tem havido contributos muito concretos em acções muito específicas, como no apelo à dádiva de sangue ou no trabalho junto dos idosos”, referiu. O responsável deu ainda como exemplos a área dos cuidados continuados, os apelos à vacinação ou avisos contra ondas de calor que são lançados com o apoio das paróquias, que considerou “um trabalho concreto, não só de hoje”.