in Público on-line (P3)
Zora Murff começou por monitorizar jovens em liberdade condicional, seguindo-lhes o rasto das pulseiras electrónicas. O relacionamento com os jovens permitiu-lhe ganhar confiança e desenvolver o projecto "Corrections", onde documenta a privacidade, o controlo e o processo de reabilitação num centro de detenção juvenil dos Estados Unidos. "Espero que o trabalho que desenvolvo com eles os ajude de alguma forma. Sinto pequenas vitórias todos os dias", explicou o fotógrafo numa recente entrevista e a propósito deste trabalho que continua a decorrer — parte está publicada no livro de autor "Corrections". A pulseira ("tracker") desenvolve nos mais jovens "emoções dispares". "Alguns miúdos sentem-se zangados ou frustrados, outros têm vergonha pelo que fizeram e outros simplesmente não se interessam. A maior parte das vezes é uma mistura de todos estes sentimentos", completa Zora, que considera o sistema criminal americano como "uma zona cinzenta".
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