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Na Marinha Grande, os cerca de nove mil associados apenas tiveram de pagar 7,5 euros para aderir e podem comprar de tudo. Também têm à disposição um restaurante onde uma “refeição de bacalhau custa 5,5 euros e uma de carne 4,80 euros”.
Com a crise há cada vez mais pessoas a comprar nas cooperativas. Os preços baixos e a qualidade dos produtos são mais-valias destes estabelecimentos.
Neste Dia Internacional das Cooperativas, a Renascença dá a conhecer o exemplo da Cooperativa de Consumo da Marinha Grande que, em contraciclo com o sector, tem cada vez mais procura.
Vítor Santos, presidente da direcção, disse que o sucesso está relacionado com os preços baixos e qualidade dos produtos.
“No mês passado vendemos cerca de 27 mil euros a mais do que estava previsto no orçamento. São essencialmente produtos da primeira necessidade, mas também produtos agrícolas e dietéticos”, contabilizou.
Os cerca de nove mil associados apenas tiveram de pagar 7,5 euros para aderir e podem comprar de tudo. Também têm à disposição um restaurante onde uma “refeição de bacalhau custa 5,5 euros e uma de carne 4,80 euros”.
Crescimento é possível apesar das baixas margens de lucro, salientou o responsável da área financeira, Paulo Gameisky.
Mas aqui os direitos dos trabalhadores não são sacrificados, alerta Maria João Batista, dos recursos humanos: “ O nosso ordenado mínimo são os 500 euros, para quem entre a contrato, e aumentou-se a massa salarial em 2% para distribuir por todos os trabalhadores”.
A cooperativa está até a pensar em expandir o negócio e abrir uma padaria.