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Desemprego. Números são preocupantes, mas governo mantém previsão de 16% em 2012 Por Agência Lusa, publicado em 1 Out 2012 - 19:25 | Actualizado há 5 dias 22 horas Share on printImprimir Share on tweetEnviar 3 Imagem O secretário de Estado do Emprego considerou que os números hoje divulgados, que apontam para uma taxa de 15,9% de desemprego em Portugal, em agosto, "são preocupantes", mas afirmou que a previsão de 16% no final do ano mantém-se. "Os números do desemprego são muito preocupantes, mas o Governo mantém a previsão de 16 por cento", disse o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, comentando os números hoje divulgados pelo organismo oficial de estatísticas da União Europeia - Eurostat, à margem de uma cerimónia no Instituto do Emprego e Formação Profissional, em Lisboa. De acordo com esses dados, Portugal tem a terceira maior taxa de desemprego, só superada pela Grécia e pela Espanha, tendo atingido os 15,9% em agosto. Confrontado com os números conhecidos esta manhã, que estão a apenas uma décima da meta estabelecida para a taxa de desemprego para este ano -- 16 por cento -, o secretário de Estado considerou, contudo, tratar-se de "uma meta realista". "É a meta que o Governo anunciou, é a meta que consideramos para o resto do ano de 2012 e estamos a tomar as medidas necessárias para que, tanto agora, como num futuro próximo, o desemprego possa baixar", reiterou Pedro Martins. E reconheceu: "Obviamente, são números muito elevados que merecem a maior preocupação, sabemos que a evolução do desemprego tem sido muito negativa, isto resulta do ajustamento que está a ter lugar na economia portuguesa, mas as reformas estruturais estão em curso". Ressalvando a necessidade de apostar na formação "em áreas com maior procura no mercado de trabalho", Pedro Martins manifestou-se convicto que Portugal "irá conseguir reduzir as taxas de desemprego, nomeadamente, através do investimento em formação profissional". *Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

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O secretário de Estado do Emprego considerou que os números hoje divulgados, que apontam para uma taxa de 15,9% de desemprego em Portugal, em agosto, "são preocupantes", mas afirmou que a previsão de 16% no final do ano mantém-se.

"Os números do desemprego são muito preocupantes, mas o Governo mantém a previsão de 16 por cento", disse o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, comentando os números hoje divulgados pelo organismo oficial de estatísticas da União Europeia - Eurostat, à margem de uma cerimónia no Instituto do Emprego e Formação Profissional, em Lisboa.

De acordo com esses dados, Portugal tem a terceira maior taxa de desemprego, só superada pela Grécia e pela Espanha, tendo atingido os 15,9% em agosto.

Confrontado com os números conhecidos esta manhã, que estão a apenas uma décima da meta estabelecida para a taxa de desemprego para este ano -- 16 por cento -, o secretário de Estado considerou, contudo, tratar-se de "uma meta realista".

"É a meta que o Governo anunciou, é a meta que consideramos para o resto do ano de 2012 e estamos a tomar as medidas necessárias para que, tanto agora, como num futuro próximo, o desemprego possa baixar", reiterou Pedro Martins.

E reconheceu: "Obviamente, são números muito elevados que merecem a maior preocupação, sabemos que a evolução do desemprego tem sido muito negativa, isto resulta do ajustamento que está a ter lugar na economia portuguesa, mas as reformas estruturais estão em curso".

Ressalvando a necessidade de apostar na formação "em áreas com maior procura no mercado de trabalho", Pedro Martins manifestou-se convicto que Portugal "irá conseguir reduzir as taxas de desemprego, nomeadamente, através do investimento em formação profissional".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa