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Ministério da Educação esclarece que as famílias não vão ter que desembolsar qualquer verba no âmbito do processo de reformulação destas actividades, que está a ser discutido com pais e municípios.
O Governo garante que os pais não vão ser chamados a pagar as actividades de enriquecimento curricular (AEC) dos alunos do 1º ciclo, e apresentou a pais e municípios a alteração do modelo, que vai reforçar o estudo acompanhado.
"Todo o período diário será dividido em duas partes, uma primeira assegurada pelo Ministério até às 16h30, e outra parte designada por AEC, que será assegurada pelas várias entidades promotoras que já estão previstas neste momento. As famílias não terão que pagar pelas AEC e a inscrição continua a ser facultativa", resumiu o Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho.
Actualmente as actividades consistem num período de duas horas, entre as 15h30 e as 17h30, preenchido por actividades como inglês, educação física, entre outras, assegurado pelos municípios.
Depois de ter sido avançada a hipótese de os pais serem chamados a pagar metade, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, chegou a afirmar que essa era uma hipótese que não estava excluída, ainda que não fosse objectivo do ministério levar os pais a custear 50% dessas actividades.
Esta quinta-feira o ministério esclareceu que não caberá aos pais qualquer pagamento das AEC no âmbito do processo de reformulação destas actividades, que está a ser discutido com pais e municípios.
No final da reunião que decorreu, esta tarde, no Ministério da Educação e Ciência (MEC) com a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), o secretário de Estado afirmou que com esta alteração ao modelo a hora entre as 15h30 e as 16h30 passa a ser responsabilidade do ministério, centrando-se no estudo acompanhado e será assegurada por professores.
Podem ser docentes em situação de horário-zero (sem componente lectiva atribuída), "numa lógica de preenchimento de horários", uma situação que actualmente já acontece "pontualmente".
O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário garantiu ainda que se vai manter a oferta de inglês "na lógica das AEC", mas à saída da reunião o presidente da Confap, Jorge Ascensão, disse aos jornalistas que tinha ficado em aberto a integração do ensino do inglês na componente curricular.


