21.3.14

Número de jovens nos centros educativos é o mais baixo dos últimos dois anos

in iOnline

Dos 238 jovens internados em Fevereiro, 216 eram rapazes e 22 eram raparigas, tendo a maioria entre 16 e 18 anos

O número de jovens internados nos centros educativos era de 238 em fevereiro, registando a ocupação nestes espaços o valor mais baixo dos últimos dois anos, segundo a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

A síntese de dados estatísticos relativos aos centros educativos indica que estavam internados, em fevereiro, um total de 238 jovens, representando uma diminuição de 16,78 por cento em relação ao mesmo mês de 2013.
O relatório de fevereiro adianta também que os jovens internados diminuíram 5,1 por cento nos dois primeiros meses do ano, passando dos 251, em dezembro de 2013, para 238.

O documento da DGRSP indica que dos 238 jovens, 10 encontravam-se em ausência não autorizada, o que corresponde a 228 efetivamente presentes em centros educativos.
Segundo o relatório, estão ainda internados nos centros educativos 38 adolescentes com medida de internamento em regime de fim de semana, mas estes adolescentes não foram contabilizados devido à curta duração das medidas.

O mesmo documento diz igualmente que aos 238 jovens internados corresponderam um total de 532 crimes registados, sendo a maioria por roubos (108) e furtos (63), ofensa à integridade física (52), ameaça e coação (49) e difamação, calúnia e injúria (39).

Dos 238 jovens internados em fevereiro, 216 eram rapazes e 22 eram raparigas, tendo a maioria entre 16 e 18 anos.

O regime semiaberto continua a ser o predominante, representando 66 por cento dos casos, estando em regime fechado 21 por cento e em regime aberto 13 por cento dos adolescentes.

A síntese da DGRSP indica também que 91 por cento dos jovens encontrava-se, em fevereiro, em cumprimento de medida tutelar de internamento e nove por cento com medida cautelar de guarda, que pressupõe perigo de fuga ou a prática de outros crimes.
Segundo o mesmo documento, 46 por cento dos jovens que se encontravam internados em centros educativos tinham processos no Tribunal de Família de Menores de Lisboa e na Comarca da Grande Lisboa Noroeste (Sintra).