13.3.14

Portugal e Irlanda são os países da OCDE onde o desemprego mais caiu

por Rita Faria, in Negócios on-line

Nos dois países resgatados a taxa de desemprego caiu 0,8 pontos entre Agosto de 2013 e Janeiro de 2014, o melhor desempenho entre todos os países da OCDE.

Entre Agosto de 2013 e Janeiro de 2014, a taxa de desemprego em Portugal caiu 0,8 pontos (de 16,1%, em Agosto de 2013, para 15,3%, em Janeiro de 2014). O mesmo aconteceu na Irlanda (de 12,7%, em Agosto de 2013, para 11,9%, em Janeiro de 2014). Os dois países são, assim, os membros da OCDE onde o desemprego mais caiu nos últimos cinco meses, de acordo com os dados divulgados pela organização esta quinta-feira, 13 de Março.

Na análise dos últimos cinco meses (desde Agosto de 2013), a seguir a Portugal e à Irlanda, as maiores quedas na taxa de desemprego foram registadas na Eslováquia (0,7 pontos para 13,6%, em Janeiro de 2014), em Espanha (-0,7 pontos para 25,8%, em Janeiro de 2014) e nos Estados Unidos (-0,6 pontos para 6,6%, em Janeiro de 2014).

Segundo os dados divulgados esta manhã, a taxa de desemprego na OCDE permaneceu estável em 7,6% no mês de Janeiro. No primeiro mês do ano, em toda a área da OCDE (compreende 34 países), 46,2 milhões de pessoas estavam desempregadas, menos 3,8 milhões do que no pico da crise, em Abril de 2010. No entanto, são mais 11,5 milhões de desempregados do que em Julho de 2008.

Na Zona Euro, o desemprego também se manteve estável em 12%, em Janeiro. Tendo em conta a variação mensal (de Dezembro de 2014 para Janeiro de 2014), a taxa de desemprego subiu em França (mais 0,1 pontos para 10,9%), e em Itália (mais 0,2 pontos para 12,9%) e caiu na Alemanha (menos 0,1 pontos para os 5%).

Entre os países europeus, as maiores quedas mensais na taxa de desemprego foram registadas na Eslováquia (menos 0,2 pontos para 13,6%) e na Dinamarca (menos 0,2 pontos para os 7%). Pelo contrário, a maior subida aconteceu na Suécia (mais 0,2 pontos para 8,2%).

No primeiro mês deste ano, o desemprego entre as mulheres, na OCDE, caiu 0,1 pontos para os 7,7%, e permaneceu estável em relação ao sexo masculino (em 7,5%). Já o desemprego jovem subiu 0,2 pontos para os 15,7%.