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Presidente da Comissão Europeia defende um "salto em frente", que deve começar com uma união bancária.
Durão Barroso reclamou hoje um aprofundamento da integração europeia para superar a actual crise económica, que classificou como "a maior ameaça" de sempre com que a União Europeia se confrontou.
"Esta crise é a maior ameaça a tudo aquilo que alcançámos através da construção europeia ao longo dos últimos 60 anos. Confrontados com esta dura realidade, ficar parados não é uma opção. É necessário um salto em frente. É preciso ambição, visão e determinação para concretizar reformas a longo prazo", afirmou, durante um conferência organizada pelo grupo de reflexão European Policy Center, em vésperas da cimeira de líderes europeus, de quinta e sexta-feira.
Segundo o presidente do executivo comunitário, “para estabelecermos uma autêntica União Económica e Monetária, necessitamos de uma união bancária, uma união orçamental e mais passos rumo a uma união política”.
De acordo com Durão Barroso, a crise expôs a falta de coordenação ao nível da supervisão, e, como resposta, a arquitectura europeia neste campo foi "significativamente melhorada", mas agora é necessário ir mais além.