21.6.12

"Desemprego jovem não é uma fatalidade"

Alexandra Machado, Ana Laranjeiro, in Negócios on-line

Há que envolver mais os jovens e ouvi-los, diz Pierre-Antoine Ullmo, da p.a.u. educacion, uma empresa privada envolvida em projectos comunitários sobre mobilidadee jovem.

Metade da população mundial tem menos de 24 anos. 85% vivem em países emergentes ou em vias de desenvolvimento. Mas existem 400 milhões de desempregados jovens. Só na Europa são 5,5 milhões.

Mas para Pierre-Antoine Ullmo, da p.a.u. education, uma empresa privada que projectou e implementou alguns projectos da União Europeia sobre a mobilidade jovem para a educação e emprego, "o desemprego jovem não é uma fatalidade". Há muito que pode ser feito, nomeadamente há que estar abertos ao diálogo com os jovens. Estes têm uma palavra a dizer.

Por outro lado, este responsável acredita que a solução passa, ainda, por fazer com que o poder político seja acessível aos jovens e há que haver democracidade entre jovens e adultos e recuperar relações locais ao nível das comjunidade. Também há que fomentar a educação para a vida e a mobilidade educativa, assim como assegurar condições de vida básicas para todos. Estas são chaves para o desemprego jovem, diz este responsável.

Os dois grandes desafios são a edcucação e a participação, concluiu. E lembrou: 35% dos empregos futuros são baseados em novas competências. Por isso, "não podemos ignorar necessidades educacionais. Educação para todos é um projecto de vida".