A jornalista Ana Mafalda Inácio e o fotojornalista Paulo Spranger foram distinguidos com trabalho sobre a pobreza e a pandemia.
ARede Europeia Anti Pobreza, Organização Não Governamental, distinguiu a jornalista Ana Mafalda Inácio e o fotojornalista Paulo Spranger pelo trabalho publicado no DN, a 6 de junho de 2020, sobre a saúde mental e a pobreza. O trabalho, com o título "Dever dinheiro a alguém é um fator de risco para a saúde mental", recebeu o 3.º lugar do prémio de jornalismo: Analisar a Pobreza na Imprensa 2020, promovido pela EAPN Portugal, na categoria de Imprensa Nacional e será entregue hoje numa cerimónia na Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, pelas 17:30.
De acordo com a jornalista, Grande Repórter do DN, onde exerce a profissão há quase 30 anos, o trabalho, que assenta numa entrevista ao diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, Miguel Xavier, premiado foi pensado precisamente para avaliar o impacto sócio económico da primeira fase da pandemia na saúde mental dos portugueses. Nesta terceira edição, a EAPN distinguiu ainda os trabalhos da jornalista Ana Tulha e do Fotógrafo Rui Oliveira pelo trabalho Os sem-abrigo da Covid, publicado na Notícias Magazine de 31 de Agosto de 2020, com o 1.º lugar, e do jornalista Gonçalo Fonseca pelo trabalho O desespero de quem sonha com um teto, publicado no Jornal Expresso de 19 de Setembro de 2020.
A EAPN atribuiu também menções honrosas a nível nacional, devido à qualidade dos trabalhos identificados e à sua originalidade. A jornalista Andreia Friaças e o fotógrafo Nuno Ferreira Santos foram distinguidos com uma menção honrosa pelo trabalho "Mulheres sem-abrigo não querem ser invisíveis", publicado no Jornal Público, a 26 de outubro de 2020. A jornalista Dulce Maria Cardoso e o fotojornalista Adriano Miranda e Web Miguel Feraso Cabral pelo trabalho "Porque escolhemos não ver os velhos?", publicado no jornal Público, a 20 de dezembro de 2020
Na categoria de Imprensa Regional, a EAPN atribui o 1.º prémio à jornalista Anabela Silva e ao fotógrafo Ricardo Graça pelo trabalho "Pedro viveu quase 30 anos na rua. Agora, tem uma cama em condições", publicado no Jornal de Leiria, a 22 de outubro de 2020. O 2.º prémio foi para o jornalista Altino Pinto pelo trabalho "Idosos estão a ser marginalizados", publicado no Jornal +, de Aguiar da Beira, a 10 de outubro de 2020. O 3.º prémio distinguiu a jornalista Maria Simiris pelo trabalho Associação MÔÇES quer integrar grupos de risco pelo artesanato, publicado no Jornal Barlavento de 8 de outubro de 2020.
.