in Público on-line
O Presidente da República, Cavaco Silva, vai mostrar aos chefes de Estado do “grupo de Arraiolos” que Portugal está a “cumprir” os compromissos, promove “reformas estruturais” e alcançou um acordo de concertação social “que alguns podem até invejar”.
O Presidente da República, Cavaco Silva, vai mostrar aos chefes de Estado do “grupo de Arraiolos” que Portugal está a “cumprir” os compromissos, promove “reformas estruturais” e alcançou um acordo de concertação social “que alguns podem até invejar”.
“Vou mostrar que Portugal está a cumprir na íntegra aquilo com que se comprometeu e que o Governo está a respeitar os compromissos que o país assumiu”, disse Cavaco Silva numa conversa informal com os jornalistas.
O Presidente da República referiu que, quase um ano depois do pedido de assistência financeira português, já há “elementos” para mostrar que atestam o cumprimento dos compromissos assinados com a ‘troika’.
“Tivemos duas avaliações feitas pela ‘troika’, há documentos produzidos, há reformas, há um acordo de concertação social que alguns podem até invejar”, afirmou.
O acordo de concertação social foi alcançado “há pouco tempo”, referiu Cavaco Silva, não existindo ainda “documentos oficiais de instâncias internacionais”.
“É bom que saibam”, reforçou.
O Presidente explicou aos jornalistas que na reunião do grupo de Arraiolos de Budapeste, há cerca de um ano, os oito chefes de Estado que com ele constituem o grupo lhe pediram para que explicasse a situação financeira em Portugal.
“Desta vez não pediram mas eu vou tomar a iniciativa de explicar como Portugal está a aplicar o acordo com a ‘troika’”, contou.
Esta explicação do Presidente deverá decorrer durante a discussão do tema “a União Europeia no contexto global”, o primeiro painel do encontro de Chefes de Estado, que decorre entre sexta-feira e sábado em Helsínquia.
Nas vésperas da terceira avaliação a Portugal pela ‘troika’, o Presidente quer partilhar com os seus homólogos os “sorrisos” que diz ver em fotografias recentes dos responsáveis das instituições internacionais que assistem o país.
“Há reformas estruturais feitas, outras negociadas, outras em discussão, conhece-se o défice do ano passado, temos o Orçamento aprovado e duas avaliações feitas pela ‘troika’. É importante que os nossos parceiros saibam disso”, declarou.
Integram o designado grupo de Arraiolos Portugal, Alemanha, Letónia, Finlândia, Itália, Áustria, Polónia, Hungria e Eslovénia.