15.2.12

Doentes sem dinheiro para pagar transporte desistem de tratamentos

Diana Margato com Glória Lopes, in Jornal de Notícias

As novas regras para transporte de doentes não urgentes está a levar utentes a desistirem dos tratamentos e muitas corporações de bombeiros estão à beira da ruptura financeira. Já os de Lisboa, graças a ajuste de Janeiro, mantêm uma discriminação positiva.

No distrito de Bragança, as quebras daquela fonte de financiamento ultrapassam os 50%, diz Diamantino Lopes, presidente da federação local. Em Vieira do Minho, desapareceram os pedidos de utentes a transportar. Antes eram 30 a 40 utentes diários. "As requisições prescritas pelos médicos não são autorizadas pelo ACES (Agrupamento de Centro de Saúde do Cávado) e os pacientes, sem dinheiro para pagar a deslocação, desistem dos tratamentos", conta Fernando Dalot, presidente da Corporação de Vieira do Minho. Os casos de fisioterapia são os mais flagrantes.