in TSF
É um retrato de uma Grécia sem rumo definido que foi traçado à jornalista Raquel de Melo Pereira por uma das responsáveis de uma Organização Não Governamental grega que tem cada vez mais trabalho na ajuda a quem necessita.
«De dia para dia está a ficar cada vez pior, vemos famílias nos nossos programas que chegam com ordens judiciais para abandonarem as casas em dois dias ou num dia. Recebemos famílias com contas da eletricidade por pagar há vários meses, a quem cortaram a luz, recebemos doentes que ficaram sem luz elétrica e que são absolutamente necessitados dela, porque têm que manter os medicamentos no frigorífico», explicou à TSF Ioanna Pertsinido, uma das responsáveis da Organização Não Govermental grega Praksis.
O problema, explica Ioanna Perstsinido, é que chegam cada vez mais à ONG pessoas em risco, sem teto, com doenças graves, às quais os serviços de saúde não dão resposta.
A dois dias de uma nova ida às urnas na Grécia, mais ou menos pobres, todos os gregos sentem o mesmo: incerteza.
Esta responsável considera que este é um país sem rumo definido, enquanto espera que as eleições tragam melhores dias.