Miguel Marujo, in Fátima Missionária
Os exemplos da Fundação Gates ou do Rotário Internacional levou Ban Ki-moon a desafiar o mundo empresarial a tomar em mãos esta luta. Como no campo da saúde
A comunidade empresarial americana deve empenhar-se no combate à pobreza global. Quem assim falou foi Ban Ki-moon, este fim-de-semana, em Atlanta (EUA), onde apresentou casos de sucesso para apontar o caminho a seguir: “Veja-se o que a Fundação Gates está a fazer no sector da saúde. Ou como o Rotário Internacional, apoiado pelo Centro de Controlo de Doenças de Atlanta e algumas das suas maiores empresas, está à beira de conseguir a erradicação da poliomielite.”
“Nunca a comunidade empresarial mundial esteve tão empenhada como está hoje”, insistiu o secretário-geral das Nações Unidas. Os mais pobres do mundo precisam de ajuda internacional de um conjunto de actores da comunidade. “A ONU não pode fazê-lo sozinha. Precisamos de vocês”, disse, dirigindo-se explicitamente aos empresários.
No âmbito deste encontro, Ki-moon e líderes mundiais ligados à saúde chegaram a acordo para ajudar a tornar os partos mais seguros e enfrentar outros desafios das populações mais pobres e mais vulneráveis do mundo. “Estamos aqui não apenas porque a saúde mundial é um enorme desafio, mas também porque nós podemos fazer algo a esse respeito”, afirmou o secretário-geral. “Alcançámos um consenso sobre a urgência de reforçar [o apoio] para servir todos os sistemas de saúde, especialmente [dos países] mais pobres e mais vulneráveis”, insistiu.