10.6.08

Comunidades realça importância de portugueses na luta contra a pobreza em Moçambique

in Sol

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, enalteceu hoje em Maputo o envolvimento dos portugueses residentes em Moçambique na luta contra a pobreza neste país africano, considerando essa participação importante «para as relações bilaterais»

António Braga realçou «o compromisso» da diáspora portuguesa na luta contra os principais desafios enfrentados por Moçambique, quando discursava perante membros da comunidade portuguesa e convidados por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades que se assinala hoje.

Reconhecendo que os portugueses residentes em Moçambique - segundo estatísticas oficiais atingem os 15 mil-,«tal como os que estão espalhados por outras partes do mundo, fazem falta a Portugal», Braga realçou o empenho da comunidade portuguesa em ajudar Moçambique a atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, preconizados pela ONU para a redução dos níveis de pobreza nos países mais atrasados do mundo.

«Através dos investimentos que cá fazem e da sua intervenção no campo social, os portugueses expressam o seu compromisso na ajuda a Moçambique nos seus principais objectivos, que são o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e combate à pobreza», sublinhou António Braga.

Por outro lado, «a presença de portugueses neste país africano testemunha as excelentes relações de cooperação existentes entre os dois povos e estados», acrescentou António Braga.

Para António Braga, Portugal não pode desperdiçar o imenso capital humano que a diáspora portuguesa em Moçambique detém.

Nesse sentido, afirmou que os portugueses residentes em Moçambique estão também no centro das acções que o Governo português está a desenvolver para que as comunidades portuguesas no estrangeiro não se sintam esquecidas.

Portugal precisa dos seus emigrantes para poder concretizar a sua estratégia de internacionalização da economia, neste contexto global de oportunidades de investimentos, frisou António Braga.

Lusa/SOL