Eduarda Ferreira, in Jornal de Notícias
A Dinamarca volta a encimar a lista de países com os povos mais felizes. O Zimbabwe situa-se no extremo oposto. Portugal, de entre muitos parceiros europeus, tem vindo a descer muito gradualmente desde meados da década de 80.
Trata-se de uma abordagem muito subjectiva, afinal como a felicidade. O inquérito coordenado pela Universidade de Michigan e que se repete desde 1981 pretende avaliar, numa escala de um a dez, se cada respondente é muitíssimo, muito, pouco ou nada feliz. Relativamente a 2007 foram ouvidas pessoas de 97 países. Os dinamarqueses são os que mais alto colocam a sua vivência.
Com eles, um grupo formado pela Islândia, Suíça, Holanda e Canadá. Os responsáveis pelo estudo (World Values Survey) consideram que os resultados indicam que os cidadãos cada vez mais valorizam a liberdade de escolherem a sua própria vida. E também que a prosperidade económica, a democratização e a tolerância social aumentam esses índices.
A sensação de felicidade subiu em países como a Índia e a Irlanda, descendo na Áustria, Bélgica e Reino Unido. Países do Leste também têm mostrado uma medida de maior felicidade e satisfação com a vida. Portugal mostra uma tendência desde 1985, derrapando muito suavemente na sua própria avaliação. Por enquanto, ainda fica no pelo tão dos trigésimos lugares e um pouco acima dos cinco pontos.