Luís Filipe Santos, in Agência Ecclesia
Este organismo apresenta as prioridades que estão centradas na temática do Trabalho e da Segurança Social.
O Trabalho digno e “justamente remunerado, pilar importante do desenvolvimento económico e social, que permite a independência económica e a realização criativa e social dos homens e mulheres, é também o caminho para erradicar muita da pobreza existente no nosso país” – sublinha um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC).
A equipa Nacional da LOC/MTC esteve reunida, em Fátima, dias 20 e 21 deste mês, e aprovou como prioridade para o próximo ano social e pastoral a temática do Trabalho e da Segurança Social.
Como objectivos prioritários para este ano pastoral, a LOC/MTC pretende debater e aprofundar “a temática Segurança Social e o seu papel na distribuição da riqueza e implementação da justiça social” e “Valorizar os sistemas actuais de Protecção e Segurança Social, como pilares fundamentais da Europa Social e do desenvolvimento económico”.
Incentivar os trabalhadores para a formação profissional contínua, para o conhecimento das leis do trabalho e participação activa nos sindicatos e outras associações cívicas e “confiar e anunciar a nossa esperança fundamentada numa fé viva e actuante que não nos deixe vencer pelo desânimo ou desencanto” são também prioridades para este ano.
Para que estes os objectivos se cumpram, este organismo da Acção Católica terá em conta a dinamização das Revisões de Vida nos grupos de base e pretende ainda realizar encontros/convívios diocesanos ou inter-diocesanos, no fim do ano social, onde os grupos possam apresentar as suas reflexões.
A realização dois encontros nacionais de formação na fé para animadores e “promover e participar em reflexões com outros Movimentos de Trabalhadores Cristãos da Europa tendo em conta a realização da Assembleia Mundial do MMTC e as Eleições para o Parlamento Europeu” são também pontos a ter em conta pela LOC/MTC.
A Segurança Social, pela qual são salvaguardadas a justiça e equidade sociais, “vai possibilitar analisar as várias medidas tomadas em defesa da sua sustentabilidade e quais tem sido as consequências da sua aplicação na vida dos trabalhadores e dos mais pobres” – sublinha o comunicado.